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Hope,

Você chegou em um domingo ensolarado, iluminando ainda mais a cidade mais linda e vibrante do mundo: o Rio de Janeiro!



Nunca vou esquecer a véspera da sua chegada. A ansiedade apertando o peito, meus olhos atentos a cada sinal do meu corpo, como se ele sussurrasse que você estava vindo. E olha que eu nunca fui de me empolgar com novidades… mas com você foi diferente. Com você, eu quis. Eu esperei. Eu sonhei.

Enquanto aguardava (fingindo calma, confesso), minha mente corria por cada pedaço da nossa história. O dia em que conheci seu pai. As vezes em que ele me segurou firme quando eu quis soltar tudo. Nosso reencontro. Nossas loucuras. E, o mais marcante de todos: o instante em que descobri que você já morava aqui dentro. Tão minúscula, tão silenciosa... e, mesmo assim, capaz de virar meu mundo inteiro do avesso — do jeito mais lindo que existe.

Eu nunca me imaginei mãe. Me perdoa desde já, tá? Eu não sei direito como se faz tudo isso: segurar no colo, embalar, dar banho, interpretar choros... Eu sou atrapalhada, uma confusão ambulante! Mas bastou te ver — seus olhinhos curiosos, seus barulhinhos tímidos, e esse seu sorrisinho sapeca (sim, puxou do seu papai, não tem nem discussão!) — e tudo pareceu fazer sentido. Como se a vida tivesse esperado por esse exato momento pra começar de verdade. Como se a gente já se amasse há muitas vidas.

Você é meu tudo. Minha pequena melhor amiga. Minha tempestade boa. Minha maior aventura. E, com todo clichê do mundo — a esperança mais bonita que eu já tive.

Esperança de me tornar alguém melhor. De acreditar num mundo mais leve. De construir um futuro que, até ontem, eu nem sabia que desejava tanto viver.

Bem-vinda, minha Gudinha. 💛
Você é a parte mais bonita da minha história.