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A Verdade Nua e Crua (E Um Pouco de Amor Também)

Sempre me disseram que eu sou direta demais. Sincerona. Sem papas na língua. E, honestamente? Eu concordo. Eu não tenho paciência pra rodeios, pra meias-palavras, pra fazer alguém se sentir confortável antes de ouvir o que precisa ser dito. A vida já é confusa o suficiente, então por que perder tempo floreando a verdade?

Mas aí… tem ele.

O único capaz de me fazer engolir algumas palavras antes de dizê-las. O único que faz eu me preocupar com o tom, com o peso, com a forma. Não porque eu tenha medo de ser eu mesma—mas porque, com ele, quero ser a melhor versão de mim.

Wolfgang Sparks. O meu Tchan.

Se alguém me dissesse anos atrás que eu seria essa mulher completamente apaixonada, que sentiria falta de alguém depois de algumas horas longe, que se pegaria sorrindo no meio do nada porque lembrou de um detalhe bobo do dia com ele… eu teria rido na cara dessa pessoa. Mas a verdade é essa: eu sou louca por ele.

E eu não preciso admitir isso em voz alta. Ele sabe. Ele sempre sabe.

Porque eu sou intensa em tudo—no jeito que brigo, no jeito que amo, no jeito que fico. Sou verdade nua e crua, sem filtro, sem máscaras, sem fingir. E Wolfgang? Ele não só aguenta, ele ri disso. Ele provoca, ele desafia, ele me entende. Ele me ama apesar dos defeitos e aceita todas as minhas imperfeições.