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É isso peoples, tô de volta ao game da vida!

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Por muito tempo eu caminhei no escuro. Não o escuro que se vê, mas aquele que a gente carrega por dentro, mesmo à luz do dia. Um silêncio que engole tudo: os sonhos, a música, até a fé na próxima batida. Mas, às vezes (só às vezes), a vida toca uma nota inesperada. E dessa vez, ela me tocou...

A gente se esbarrou no improvável, como um som que te toca e você nem sabe de onde esse som veio... Estávamos um saguão de aeroporto, um olhar, um pensamento que atravessou portais, um bilhete com cheiro de frésia. E desde então, tudo mudou. A cidade que achei que conhecia me mostrou caminhos que só ela podia abrir... E agora tudo faz sentido ela tinha a chave da minha cidade e do meu coração. E quando dei por mim... me redescobri! Como músico, como homem, como alguém que ainda sabe acreditar.

Eu vooei pra ela como uma mariposa que se atrai pela luz! Comprei flores e ingresso pra o show da banda dela. E enquanto cantava, algo em mim se acendeu. Primeiro devagar, depois com força de trovão! E eu Vi ali, (no canto esquerdo da área VIP do Dangerzone, que o mundo esquece de enxergar: que há almas que compõe com verdade, que há artistas que tocam muito mais que instrumentos... E então o dia 41/147 ficou marcado em mim, entre tulipas e sorrisos, que eu entendi: que o amor começa com um silêncio diferente. Um silêncio cheio de paz. Um acorde limpo.

Hoje, posso dizer com o peito aberto: meu coração está vivo. E pulsa forte! Se é amor? É mais. É encontro. É cura. É música depois do fim do show. E tudo que desejo com toda a minha alma… É dançar com ela pela eternidade sem pensar se um dia vai existir uma última nota.

É isso peoples, tô de volta ao game da vida!

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